Bom dia, corujinhas!
Me perdoem, mas vou pular as formalidades e me jogar de cara na resenha do livro, antes que eu exploda com todas essas emoções que estão se revirando de mim.

Sinopse: “Anos atrás, Kahlen foi salva de um naufrágio pela própria Água. Para pagar sua dívida, a garota se tornou uma sereia e, durante cem anos, precisa usar sua voz para atrair as pessoas para se afogarem no mar. Kahlen está decidida a cumprir sua sentença à risca, até que ela conhece Akinli. Lindo, carinhoso e gentil, o garoto é tudo o que Kahlen sempre sonhou. Apesar de não poderem conversar — pois a voz da sereia é fatal —, logo surge uma conexão intensa entre os dois. É contra as regras se apaixonar por um humano, e se a Água descobrir, Kahlen será obrigada a abandonar Akinli para sempre. Mas pela primeira vez em muitos anos de obediência, ela está determinada a seguir seu coração.”
O livro já começa arrebatador. O começo nos conta como as meninas se tornam sereias, e é levemente perturbador. Isso não é uma crítica, e sim o elogio. Li esse livro em menos de 24 horas, e minha maior vontade, depois que terminei de ler, era reler o livro para poder mergulhar nessa história novamente.
Logo aqui eu já quero abrir um parênteses para entrar na questão do Siren X Mermaid. Apesar dos dois se traduzirem em sereia, eles não são a mesma coisa, então deixe-me esclarecer.
Siren é o ser mitológico. A linda mulher que não tem rabo de peixe, e cujo voz é fatal.
Mermaid é a criatura dos contos de fada, das histórias de princesas. Ela, sim, é a metade peixe metade humana, que também tem uma linda voz, mas que não é necessariamente fatal.
Voltando a resenha: a relação das sereias com o oceano também é, de certa forma, assustadora. Eu não posso nem imaginar como a autora teve a criatividade de tudo isso. Mas enfim, após se transformarem, elas têm deveres, mas também ganham algumas vantagens: elas são imortais. Praticamente nada pode machuca-las, elas não ficam doentes, não envelhecem, e ficam irresistivelmente lindas, pelo período de 100 anos. Durante esse século, elas devem servir o mar, a grande mãe da Terra, e sua criadora.
Não é um trabalho fácil. Eu não vou dizer o que é, mas é terrível para o psicológico das jovens. O oceano também tem uma regra: nada de mães, nada de esposas. Elas não são boas servas, pois seu coração pertence a outro, e as sereias pertencem ao oceano. As sereias são todas jovens, que em algum momento, estiveram prestes a morrer afogadas. Quando o oceano chama por elas e lhes oferece a chance de viver, em troca de um período de servidão, a maioria aceita.
Ao se tornarem sereias, elas esquecem da maior parte de suas vidas anteriores, e ao deixarem de ser sereias, elas se esquecem de tudo.
Antes que eu acabe dando spoilers, vou parar de falar do conteúdo para falar da narrativa em si: eu sou uma grande fã da Kiera e de sua escrita. Já li todos os livros da sua série A Seleção, e estou aguardando ansiosamente pelo lançamento de A Coroa (quinto e último livro da coleção). A sua escrita neste romance é tão leve e flui tão bem quanto em suas outra obras, e o fato de ser um livro só é um atrativo para quem não gosta da leve tortura que é aguardar as continuações.
Eu estou tendo a grande sorte de estar lendo um livro maravilhoso atrás de outro, e A Sereia não é exceção.
Status da Leitura: absolutamente fantástica!!!
Ficha do Livro:
  • Autora: Kiera Cass
  • Páginas: 328
  • Editora: Seguinte
  • Lançamento: 2016
Essa foi a resenha de hoje, corujinhas, espero que tenham gostado! Por acaso você já leu o livro? O que achou?
Beijinhos,
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