Boa noite, corujinhas!
Estou muito feliz em anunciar nossa nova parceria com esse autor que estou adorando ler! E para comemorar, vou deixar vocês conhecem ele um pouco melhor com essa entrevista exclusiva para o blog!

Vamos conhecer um pouco mais do escritor José Bezerra, autor do romance Sci-fi Nebulosa, publicado pela Editora Arwen. Se quiser ler a resenha do livro, clique aqui. Podemos começar?

Vic – Sei que é uma pergunta bem clichê, mas você teve alguma inspiração para a criação de seus personagens? Eles são inspirados em pessoas reais? Tem algum personagem que se assemelha muito a você?
José Bezerra – Acho que eu posso dizer que… não. Não, meus personagens não têm inspiração em pessoas reais, ou até mesmo em pessoas que eu conheço. Normalmente, tento ao máximo fazer com que as pessoas… os leitores em si, se identifiquem, mas sem caracterizar essa ou aquela personagem. Ora, quando escrevemos é automático que determinada personagem tenha uma personalidade, mas ela é pensada para aquela personagem e não porque esta é inspirada em alguém. Agora, quanto algum personagem que se assemelha a mim… Bom, às vezes tento colocar um pouco de mim mesmo em cada personagem…minha paixão na leitura, meu jeito tímido (risos), minha determinação… Enfim, dou-me um pouco para cada um, mas nunca, pelo menos até agora, construí uma personagem inspirada em mim mesmo.
Vic – Você consegue escolher sua personagem favorita no seu livro? Porque ela é a que mais gosta?
José – Nossa!, essa é complicada. Meus personagens são como filhos para mim, então eu diria que gosto de todos. Agora, como eu tenho que escolher… Bom, de o Filho da Morte, meu primeiro livro, eu escolheria o Erick, que é o melhor amigo do James, a personagem principal. O motivo? Até o momento posso dizer que é porque ele é especial, mas o porquê dele ser especial, só quando eu lançar o segundo volume (risos).
De Nebulosa, adoro o Lyon. Talvez pelo jeito como ele ver o mundo…Sabe, é de uma forma tão… pura, ou assim eu acho. Digo (risos), assim eu quis escrevê-lo. Acredito que se fossemos mais como ele, seriamos seres humanos melhores.
Quanto a Reprimidos, meu mais novo trabalho, impossível não gostar do David. Ele é tão verdadeiro, tão ele mesmo. Eu tenho inveja dele (risos). Queria ter a sua coragem…
Vic – Sei que é uma pergunta muito difícil, mas preciso faze-la, qual seu livro, ou livros, favoritos? Tem uma personagem favorita também?
José – (Risos) Não é uma pergunta difícil. Meu livro favorito é Harry Potter, da autora britânica J. K. Rowling. Gosto dele, porque foi o primeiro livro que de fato me fez pensar sobre mim mesmo. Graças a obra de Rowling, eu sou o que sou hoje.
Vic – Enquanto você escrevia, você mostrou seus progressos para alguém? Pediu opinião e concelhos? Ou só mostrou aos olhos do público depois que considerou pronto?
José – Eu sou indivdualista em alguns casos, e posso dizer que no ato de produzir isso se aplica (risos). Quando estou escrevendo, eu não gosto de dizer para ninguém que estou desenvolvendo algo novo, mesmo que às vezes uma pulguinha de empolgação me faça querer gritar para o mundo (risos). De todo modo, encontrei um jeito de matar essa ansiedade… Ao ter uma ideia, escrever uma sinopse e começar a criar tudo, eu compartilho essa informação com a minha amiga Rafaela Mota, a qual tem que me suportar em alguns momentos de enforia literária. É ela a primeira a ler os meus livros, a primeira a avaliar. Sua opinião é muito importante. Obrigado, Rafinha!
Mas ninguém mais além dela, nem mesmo a minha mãe (risos). Também não gosto de compartilhar no Facebook ou qualquer outra Rede Social, como alguns colegas escritores o fazem. Mantenho em segredo até o último minuto, ou pelo menos até escrever FIM (risos).
Vic – Em relação a escrita do livro, você é perfeccionista? Como soube que estava pronto, que não tinha mais nenhum detalhe a ajeitar?
José – José Bezerra: Eu sou bastante perfeccionista. Não apenas na produção de meus livros, mas em tudo que eu faço, até mesmo no modo em como responder essa entrevista (risos).
Mas eu acredito que todo escritor é assim. Eu, em particular, gosto, quando tenho uma ideia, de escrever uma pequena sinopse… que às vezes acaba se tornando a sinopse oficial do livro, com apenas pequenas modificações. Depois escrevo um resumo estendido… algo entre 30 a 50 páginas, como um meio de mapear a história. Assim, quando de fato sento para escrevê-la – e aqui devo ressaltar que escrevo a mão, pois não consigo fazer isso diretamente no compurtador… fogi-me as ideias –, vou preencheando as lacunas, lapidando o texto com bons diálogos, informações relevantes e emoções.
Ao terminar, deixo o texto descansar… passo algumas semanas sem vê-lo. Então retorno a ele e faço as correções, no que diz respeito a preparação da história, verifcando se ficou lacunas. Mais um tempo de descanso e começo a fazer correções gramaticais, da língua mesmo. Envio para Rafaela, ela ler e me dar o featback. Finalmente, com essas informações, releio a história reoganizando e corrigindo erros que me passam despercebidos. E é isso (risos).
Vic – Escrever sempre foi algo importante para você? Ou só surgiu depois que estava com a ideia do livro na cabeça?
José – Quando eu era mais novo… digamos, quando estava na fase de alfabetização, eu tinha muita dificuldade em aprender a ler e escrever, e isso me incomodava muito. Acredito que a partir disso, eu quis provar algo a mim mesmo… Quando aprendi, passei a ler e escrever com mais frequência. A ideia de escrever um livro veio quando o sentimento de que eu era capaz de fazer isso cresceu em mim. Desde então, não consegui mais parar. Escrever e ler é como uma droga… no bom sentido, claro. Sou totalmente dependente (risos).
Vic – Bate e volta, essas são perguntinhas só de curiosidades, para conhecermos um pouquinho mais de você. Qual o livro que você leu que todo mundo gosta, mas você não suporta?
José – As Crônicas de Gelo e Fogo (risos). Mas a questão é que eu nunca li, e devido todo mundo falar tanto, eu não consigo ter desejo de lê-lo.
Vic – Qual escritor que você nunca leria?
José – Os que escrevem livros de autoajuda (risos).
Vic – Tem alguma personagem que você gostaria de não ter conhecido?
José – Savannah Curtis, de Querido John, do autor Nicholas Sparks. Mulher insuportável! (Risos) A culpa é dela por ela e John não ficarem juntos no final.
Vic – Qual a personagem que você ama de paixão?
José – Dobby, de Harry Potter.
Vic – Que livro que te fez chorar muito?
José – José Bezerra: Harry Potter e as Relíquias da Morte, devido a morte de Dobby e por ser o último livro.
Vic – Qual o melhor cenário para ler?
José – Uma cama confortável, temperatura agradável e silêncio.
Vic – Lugar favorito?
José – Meu quarto (risos).
Vic – Viagem dos sonhos?
José –  Por enquanto, conhecer Londres (risos).
E essa foi a nossa entrevista! Espero que tenham gostado, e para quem quiser conhecer mais sobre o autor e seus livros, aqui vão alguns linkado que vocês podem acessar:
Até em breve, corujinhas!
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