Apos ler quase 100 páginas do livro “O Legado do Outono”, venho compartilhar com vocês um pouco da minha experiência.

A primeira coisa que reparei, foi o design geral do livro, que me surpreendeu de maneira muito positiva. A capa é simples, mas de muito bom gosto. Sendo dividido em partes e em capítulos; cada parte iniciada contem uma foto de fundo, estilizada para se ajustar ao mesmo padrão gráfico do restante do livro. A cada capítulo iniciado, existe também um efeito de fundo na folha. Essa combinação de elementos, com cores claras, agrada bastante visualmente durante a leitura.

A leitura do livro acontece de dois modos muito distintos. Primeiramente, os textos são simples e é escrito de modo muito direto, fácil de entender em aspectos gerais. Mas a história trata de temas misticos, com criaturas, reinos e muita magia; por isso, no início da leitura, pode acontecer do leitor se perder um pouco com tantos nomes e criaturas que vão aparecendo. Com o avanço da história, os nomes dos reinos, das raças, das criaturas e tudo mais vão se repetindo e o leitor vai começando a assimilar tudo o que esta a sua volta.

Falando em reinos e criaturas, como já dito, aparecem aos montes no livro. Assim, leitores que gostem de mundos mágicos, vão ter uma experiência muito satisfatória com a obra. A trama inicia de uma maneira bem agitada e um pouquinho complexa, com uma grande ameaça se aproximando de um reino. Logo depois, somos apresentados a personagem principal, Dakota, uma garota dócil que leva uma vida tranquila com sua família no meio da floresta. Tendo vivido com poucas responsabilidades, as coisas começam a mudar logo no início do livro, onde a grande ameaça finalmente se manifesta e a garota se vê obrigada a fugir. Sem família e perdida, Dakota se encontra em meio a uma grande bagunça, e nesse ponto descobrimos que ela não é apenas uma garota, mas sim um Legado. Uma linhagem antiga que tem o poder de controlar os elementos da natureza.

Nesse ponto, somos também apresentados aos dois personagens recorrentes ao lado da garota. Jozeph, um velho ancião que tem o objetivo de guiar Dakota e ensinar como usar seus poderes recém-descobertos. Drivee é outro personagem, um rapaz que tem o poder de se transformar em animais, como um urso ou uma águia, entre outros. Juntos, os três devem se preparar para enfrentar a grande ameaça, que apenas Dakota, com seus poderes e sua linhagem mistica podem combater, contudo, ela deve primeiro aprender como controlar e usar suas habilidades. Entender sobre a sua linhagem e suas responsabilidades como Legado também serão desafios em sua jornada.

A primeira vista, “O Legado do Outono” tem tudo o que um livro de aventura e criaturas mágicas precisa: um mundo complexo, reinos e reis, criaturas misticas e muita mágica. No início, s coisas parecem acontecer rápido demais e muita informação é jogada no leitor, mas imediatamente começam as explicações e a leitura passa a ser mais cadenciada, de modo que o leitor começa a assimilar melhor os nomes, lugares e situações da história.


No geral, o livro é de muito bom gosto, tanto visualmente, quando na escrita em si. Dakota inicia a história de maneira muito tímida, mas rapidamente começa a crescer como personagem, ganhando coragem e assumindo suas responsabilidades.

Recomendo a leitura para quem gosta de livros com universos e criaturas mágicas. E para quem não experimentou ainda esse estilo literário, “O Legado do Outono” pode ser um ótimo começo.

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