O Dia da Toalha é uma data muito especial para mim, afinal, foi criada para homenagear um dos meus escritores favoritos, Douglas Adams. Nesta celebração singela, porém de coração, acredito que seja perfeitamente válido falar do Guia do Mochileiro das Galáxias, a obra que originou essa divertida festa de gente descolada que é o Dia da Toalha.


 O Guia do Mochileiro das Galáxias é o primeiro livro de uma série que já possui 5 obras ao todo. A
história retrata a vida de Arthur Dent , um cara meio sortudo, meio azarado que se tornou um mochileiro intergaláctico após a terra ser demolida por conta da construção de uma estrada espacial. 

Com a ajuda do seu amigo alienígena Ford Prefect, Arthur pega uma inusitada carona na Nave Coração de Ouro, um protótipo que funciona com Gerador de Improbabilidade Infinita permitindo viagens incrivelmente rápias pelo espaço. Em um primeiro momento Arthur imaginou a carona como uma sorte grande, afinal, ele seria aniquilado junto com a terra, mas entendam um detalhe importante: A Coração de Ouro está sendo pilotada pelo presidente da Galáxia Zaphod Beeblebrox que afanou o veículo durante a cerimônia de lançamento.

 De acordo com o Guia do Mochileiro das Galáxias presidentes são pessoas que possuem como função causar polêmicas para que ninguém perceba que o universo é governado apenas por algumas poucas pessoas. Em meio a essa loucura toda Arthur Dent possui apenas um objeto que pode ser usado como orientação: O Guia do Mochileiro das Galáxias. Um dispositivo que possui em sua embalagem os dizeres “não entre em pânico” e como conteúdo diversas dicas de viagem intergaláctica pegando carona.

 A mais importante dessas dicas? Tenha sempre uma toalha com você. Toalhas são úteis e podem garantir a sua sobrevivência em um planeta hostil. Além do mais, quem nunca amaldiçoou a si mesmo após esquecer de pegar a toalha antes do banho e ter que correr nu pela casa?

 Apesar da mitologia do Guia do Mochileiros das Galáxias ser a coisa mais maluca que você vai ver sóbrio (ou não), esse é um livro base para quem é fã de fantasia. Não é por acaso que praticamente existe um culto dos fãs da obra de Douglas Adams. Por exemplo: eu tenho uma tatuagem inspirada nesse livro.

A grande diversão do Guia do Mochileiro está nas reflexões embutidas nas narrativas absurdas, como o fato da terra ter sido destruída por causa de um problema burocrático, ou ainda, os golfinhos serem os seres mais inteligentes do planeta, não os humanos.

 A narrativa é muito fluida mesmo com essa bagunça de ideias na história, o que permite ao leitor aproveitar a loucura da mente de Douglas Adams. É um livro gostoso de ler, mas que exige altas doses de suspensão de descrença por parte do leitor. Caso você seja uma pessoa muito apegada a realidade, talvez esse não seja o seu livro.

1 Comentários

  1. Esse livro é uma obra prima.
    O filme também.

    Eu acho que a netflix, ou a hbo, ou as duas juntas, deveriam se unir pra transformar isso em uma séria com o orçamento e número de temporadas merecidas.

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