sick
É muito provável que você já tenha lido um livro do gênero sick-lit, e é ainda mais provável que você ainda sim não saiba o que isso significa. 
Principalmente no ano de 2013 os livros desse gênero tomaram as prateleiras das livrarias e a lista de mais vendidos do Ney York Times, são livros como “A Culpa das Estrelas” de Jonh Green, “As Vantagens de ser Invisível” de Stephen Chbosky “Os 13 Porquês” de Jay Asher e “O Lado Bom da Vida” de  Matthew Quick. 
A característica mais evidente em livros de sick-lit é que o personagem principal sofre de uma doença séria, sendo ela física ou psicológica. Mas isso não torna os livros do gênero depressivos, o protagonista usa sua condição para mostrar ao leitor que na vida nem tudo são rosas e que nem sempre a vida termina com um felizes para sempre. A perspectiva iminente da morte ou a inclinação ao suicídio fazem os livros serem muito reflexivos e profundos, abandonando completamente o misticismo dos contos de fadas e dos mundos encantados, neles a morte e a vida são tratadas naturalmente e com uma visão diferente da de outros gêneros.São livros bem dramáticos mas a maioria deles não oferece uma leitura densa e pesada, são simples e tratam o drama como um adolescente trataria
A maior discussão em torno deste gênero é se ele não é muito pesado para ser juvenil, alguns psicólogos e jornalistas se perguntam as consequências de livros como esses para a mente de um jovem. O psicanalista Luiz Fernando Gallego disse em entrevista que acredita que esses livros podem influenciar a mente do adolescente e até chegar a instigar uma depressão ou o suicídio. 
Mas por outro lado Eduardo Spohr, quando perguntado sobre o assunto disse: 
“Eu acredito em bons livros. E os bons livros serão lidos, seja de qual gênero forem. Já sobre a influência de um livro num jovem, eu me lembro que “Christiane F.” (escritora e blogueira alemã, ex-viciada em heroína, que se tornou célebre por contribuir para seu livro autobiográfico) não formou uma geração de viciados. Quem leu costuma dizer que aprendeu muito e nunca tocou numa droga.”
Os argumentos são fortes e bem embasados, mas tenho que dizer que acredito no ponto de vista de Spohr, livros bons serão lidos e não influenciam jovens da forma que Gallego acredita.
Se quiser conhecer mais alguns livros desse gênero pode encontrar as resenhas aqui.
Espero que tenham gostado.
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