Oi gente!!

No post de hoje vamos falar um pouco sobre a autora de "Simon Vs Agenda Homo Sapiens" e de "Os 27 Crushes de Molly". Becky Albertalli teve como inspiração a autora Jaclyn Moriarty, irmã da maravilhosa Liane Moriarty. Ela escreveu seu primeiro livro entre os cochilos de seu filho recém nascido... Vem conhecer mais sobre essa autora, que teve seu livro adaptado para o cinema!



Becky Albertalli nasceu e cresceu em Atlanta, com sua família. Sempre teve uma boa relação com a escrita, mas se formou em psicologia. Ela trabalhou como psicóloga até 2012, quando, com um filho pequeno, decidiu se dar uma chance de escrever.

Foi nesse período de a história de Simon surgiu, segundo a autora, o livro foi escrito durante os cochilos de seu filho. Ela terminou o livro em, mais ou menos quatro meses. Depois das revisões, Becky conseguiu um agente literário, que rapidamente fechou um contrato com sua editora atual.

Quando trabalhou como psicóloga, Becky, foi orientadora de um grupo para jovens com não conformidade de gênero e também teve a oportunidade de trabalhar com muitos adolescentes diferentes, inteligentes e irresistíveis (segundo ela). 

 Sobre a influência de Jaclyn Moriarty na escrita, Becky afirma em uma coluna no The Guardian, que é apaixonada pelos livros da autora e sente que está sentada conversando com amigos durante a leitura. Para Becky, os personagens precisam ter voz, pulso, precisam ser muito reais e é isso que ela tenta trazer para suas histórias.


Apesar dessa bagagem, Becky afirma em suas entrevistas e até mesmo em seu site, que seus personagens não foram influenciados por pacientes. Ela considera que isso seria uma quebra à confidencialidade entre paciente e médico.

Mas então, se suas ideias não vêm do consultório? De onde vem tanta criatividade? Separei para vocês alguns trechos de entrevistas para conhecermos um pouco mais dessa mulher incrível.

Como você concebeu Simon? Como esse personagem apareceu para você e como foi ter ele passeando pela sua cabeça?

Okay, então, lembra quando você estava na escola, e você meio que entendia como bebês eram feitos, mas alguma coisa ainda não fazia sentido? Bom, é mais ou menos assim que me sinto em relação à Simon. Tem alguma coisa muito misteriosa e como ele veio até mim. Eu seu que não foi aleatória minha decisão em escrever um livro sobre um garoto gay, depois de ter trabalhado com crianças LGBTQIA+ e adolescentes por mais de uma década. Mas honestamente? Eu não sei.


Se você pudesse conversar com sua versão escritora mais jovem, o que diria?

Oh meu Deus. Primeiramente eu diria a ela para se acalmar com os adverbios e os travessões. Eu acho que gostaria que ela soubesse que ela pode mesmo fazer uma carreira apartir da escrita. Eu não considerei seriamente tentar escrever para publicação até eu ter 30 anos. Parecia tão impossível e nada prático. Acho que não iria aconselhar minha versão mais nova a apostar tudo na escrita sem uma segurança profissional e financeira, mas eu gostaria de ter levado minha escrita a sério antes.

Como foi assistir a criação do filme Com Amor, Simon?

Não estou acostumada ainda. Eu estive no set duas vezes por semana, e é completamente surreal. Eu ouvi que, comparado a outros sets, esse tem uma atmosfera animada e única; tem muitos homens gays na equipe, e significa o mundo para mim que as pessoas estão querendo fazer parte disso. Eu estou obcecada com o roteiro! Agora, tem uma cena extra entre Simon e sua mãe, onde eles finalmente falam sobre Simon se assumir. Eu chorei quando li, e chorei novamente enquanto filmávamos. Eles me deixaram ficar bem envolvida - o departamento de arte me pediu ajuda para decorar o quarto do Simon.

Você pode conferir as entrevistas originais aqui: 1, 2, 3, 4 e 5


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