Bom dia gente!

O Milésimo Andar foi um livro que me conquistou, primeiramente, pela capa. Eu confesso que não tinha ouvido muito sobre ele ainda, poucos comentários soltos nas redes sociais, mas mesmo assim fiquei interessada. Nova Iorque em 2118, uma torre com mil andares, muita tecnologia e diferenças sociais, mas tudo isso sob um ângulo bem humano. 
Sobre o Livro:

Autora: Katherine McGee
Número de Páginas: 416
Lançamento: 2018
Editora: Rocco Jovens Leitores
Skoob.
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Antes de começar a falar sobre esse livro incrível, preciso pedir desculpas pelo sumiço. Quem me acompanha nas redes sociais pode ter percebido que eu, recentemente, comecei na faculdade e por isso meu tempo está sendo engolido por textos e trabalhos que preciso fazer. Esse tempo que fiquei distante, um tempo dolorido, foi necessário para que eu pudesse me organizar melhor. Mas estou de volta, tentando manter tudo em dia. 

Voltando à resenha... 

Esse livro, como eu já comentei, tem basicamente tudo o que eu gosto numa história. Eu senti um toque de Liane Moriarty, guardado as devidas proporções, num livro para adolescentes. Cheio de pequenas críticas e um mundo deslumbrante, O Milésimo Andar conta a história de cinco jovens moradores da Torre. Entre eles Avery Fueler, a garota perfeita. Geneticamente perfeita e moradora do Milésimo Andar, no maior, mais bonito e com toda certeza, mais chique apartamento da Torre. Os outros personagens, não vivem, necessariamente na alta sociedade. Leda Cole, Eris Dodd-Radson, Rylin Myers e Watt Bakrad estão espalhados pelos andares da Torre.

Mas apesar de não compartilharem uma posição social, todos os personagem possuem uma história. O que mais chama atenção na narrativa é a facilidade que a autora tem de criar e desenvolver vários personagens ao mesmo tempo. Uma pequena teia de acontecimentos e casualidades, une todos esses personagens e culmina em um acontecimento. 

Claro que não vou comentar sobre o que aconteceu. Mas posso falar sobre a tecnologia explorada na trama, Katherine McGee nos apresenta implantes intracranianos, lentes de contato que substituem celulares, robôs parecidos com humanos e super computadores. Mas a autora não deixa que seus personagens percam a humanidade em função disso. As pessoas continuam mesquinhas, a posição social é objeto de julgamentos, todos querem subir, e que está lá em cima desconhece outra realidade. 

Eu amei a leitura. Só posso dizer que terminei o livro com lágrimas nos olhos e uma vontade enorme de descobrir mais sobre a vida dos personagens, mas infelizmente o livro termina num momento super importante e me deixou muito curiosa para o próximo. 

O Milésimo Andar já tinha sido publicado no Brasil pela editora Planeta, mas ganhou uma nova casa, e capa, na Rocco esse ano. O enredo teve seus direitos comprados pela ABC e pode se tornar uma série para TV.


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